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domingo, 3 de julho de 2011

Há momentos em que me espanto com algumas coincidências. Sou uma pessoa muito insatisfeita e por isso, insaciável. Busco cada vez mais algumas coisas que sei que o mundo talvez não seja capaz de me dar com toda a plenitude de que necessito. 
Encontrei este excerto, que dizem ser de Clarice Lispector, na internet e por agora ele traduz muito daquilo que penso ser. Não sou de muitos amigos, mas continuo amando as pessoas, e não me importando se elas vão me retribuir.  Não tenho ninguém que me ame, mas sei que algumas pessoas muito importantes me amam, e isso me basta. Parafraseando Paulo Freire, eu amo as pessoas e amo o mundo. Nasci para as pessoas e para o trabalho, não para satisfazer as minhas vontades.

 
“Há três coisas para as quais eu nasci e para as quais eu dou minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos. O ‘amar os outros’ é tão vasto que inclui até perdão para mim mesma, com o que sobra. As três coisas são tão importantes que minha vida é curta para tanto. Tenho que me apressar, o tempo urge. Não posso perder um minuto do tempo que faz minha vida. Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca [...].” 

Clarice Lispector

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