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sábado, 7 de janeiro de 2012

Sobre Reynaldo Gianecchini e a vaidade humana...

Todos nós, homens e mulheres temos, em algum momento da vida, uma preocupação com a beleza física. Talvez ela não se dê de forma obsessiva, no entanto, é uma constante. Queremos ficar belo para nossas esposas e esposos, para a amiga e para o trabalho.
De quem seria a culpa deste culto à forma? Da sociedade, que nos obriga a assim sermos devido ao excesso de propaganda e de produtos? Dos homens, que julgam necessitar de uma mulher bem cuidada e vaidosa ao seu lado, para levantar o ego daqueles e demonstrar sua potência e virilidade?
Não sei. Gostaria muito de saber. 
Questiono este assunto em virtude de um moço muito jovem e bonito, lindíssimo, ouso dizer, que recentemente descobriu um linfoma e está em fase de tratamento.
Não quero me estender sobre a doença, mas queria muito entender a razão do culto à vaidade. Quando Giane estreiou em  novelas, no papel de Edu, em Laços de Família, as mulheres eram enlouquecidas por aquele homem. E esse sentimento se estendeu por todos os personagens do ator, pois estes evocavam uma constante sensualidade muito gostosa de se ver.
No entanto, no último ano, a descoberta da doença de Giane nos fez vê-lo talvez de uma forma diferente. É como se aquele galã de corpo escultural saísse de cena e cedesse lugar ao Reynaldo homem comum.
Tenho certeza que nenhum de nós olha para Giane hoje com a libido em alta. 
Por isso eu lhes pergunto: Qual o significado da vaidade?
Gregório de Matos, no Barroco do século XVI,  já dizia em seu poema "Desenganos da vida humana metaforicamente", de que adianta ser planta, ser rosa, ser nau vistosa, se tudo isso acaba. Se apesar dos elogios advindos do belo, este mesmo belo acaba como a rosa que aguarda o corte do ferro, e a beleza da rosa, que termina com o fim de tarde.
Talvez a sociedade precise rever os seus valores...
 

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